MARIA ELISA DE ALBUQUERQUE MAIA, o pai era bancário, a mãe era professora e depois, por
motivos pessoais, passou a ser do lar, fato que lamentava muito, pois sempre
dizia aos filhos que toda mulher tem que ter uma profissão e ser independente,
é importante deixar registrado o quanto essa fala da mãe influenciou nas
escolhas profissionais da recordadora
Entre as lembranças mais significativas de sua infância,
foram as constantes mudanças da família de cidade, pelo fato do pai ser
bancário e o plano de carreira da instituição prevê que para mudar de posição
na empresa o funcionário teria que assumir agências bancárias onde fosse
designado. As cidades que mais marcaram foram Sobral/CE com mais ou menos 3
anos de idade, Guarabira/PB, Sobral/CE novamente, João Pessoa/PB e Recife/PE:
“[...] tudo que eu me lembro da infância, é assim viagens, os colégios, os
colégios sempre foram assim uma coisa muito importante na minha vida e estudo
[...] eu brincava de academia, pular corda, mais o preponderante eram as
viagens. (MARIA ELISA, 2017, p. 241). Além de gostar de estudar, o colégio foi
o marco de suas primeiras amizades, brincadeiras, o encontro com a religiosidade
e convivência social. Maria Elisa cursou Pedagogia na UFPE, formando-se em
1965. No decurso de sua profissão, especializou-se em Metodologia do Ensino
Superior e da Pesquisa Científica (CAPF/UERN). Maria Elisa foi quem assumiu a
instituição do Campus de Pau dos Ferros, foi a primeira diretora (1976) e,
posteriormente, ela e seu esposo, Nelson Benício Maia Filho, cederam terreno
para a construção do prédio onde funciona o Campus atualmente. Posteriormente,
o nome do Campus passou a ser Campus Avançado Maria Elisa de Albuquerque Maia –
CAMEAM (1995) através da Portaria: 1292/95, em homenagem a ela, e apenas
recentemente, nomeado por Campus Avançado de Pau dos Ferros – CAPF. Durante a
entrevista, Maria Elisa demonstrou ser uma mulher visionária, precursora na
Educação Superior em nossa região, que forja seu próprio caminho frente a todas
as dificuldades de uma época em que a sociedade patriarcal incentivava as
mulheres a cuidar do lar, do marido e dos filhos. De família abastada, que
possuía o suficiente para viver, teve a oportunidade de escolher uma profissão
e nela investiu. Sua trajetória nos faz lembrar do poema “Com licença poética”4
da escritora Adélia Prado:
O Campus Avançado de Pau dos Ferros passou, através da Portaria 129\95 GR-FURRN, de 22 de dezembro de 1995 (Anexo 02), a receber a denominação de “Campus Avançado Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia”, em homenagem a sua primeira coordenadora. Voltando a denominação de Campus Avançado de Pau dos Ferros com o novo Estatuto da UERN, aprovado pela Resolução N.º 19/2019 – CONSUNI, de 10 de setembro de 2019 (Anexo 03)
FONTE - INTERNET


Nenhum comentário:
Postar um comentário